Jaboatao

Representantes de 25 municípios participam do Congresso do Serviço de Acolhimento Familiar do Jaboatão

Publicada em 15/08/24 às 06:10h

por Blog do Leo Lima


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 (Foto: Divulgação/PMJG)
Oficinas, palestras e relatos emocionantes marcaram o 1º Congresso do Serviço de Acolhimento Familiar (SAFA), promovido pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes nesta quarta-feira (14). O evento, que aconteceu na Faculdade CESPU, em Jardim Jordão, trouxe à luz a importância desse importante serviço de proteção e acolhimento de crianças e adolescentes em situação de negligência, maus-tratos, abandono e violência doméstica, que foram afastadas do seu núcleo familiar de origem. Jaboatão é referência no serviço de acolhimento familiar. Prova disso é que 25 cidades de Pernambuco enviaram representantes, entre elas Cabrobó, Jurema, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Olinda e Timbaúba, para conhecerem a metodologia aplicada no município e para a troca de experiência.

A fala de abertura do evento foi da secretária municipal de Assistência Social, Maria Gentila Guedes. Ela destacou a importância da implementação do serviço no município. “É fundamental que a gestão pública tenha um olhar sensível para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de forma individualizada. A Prefeitura do Jaboatão deu um passo à frente para instituir esse serviço, para que possamos mudar a realidade desse público. Estamos no caminho certo e queremos ampliar o número de atendimentos”, falou a gestora.


A promotora da Infância e Juventude do Jaboatão, Diliani Mendes, comentou a respeito da implementação do serviço no município. “A efetivação do Família Acolhedora é de extrema importância, considerando que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) estabelece a preferência do acolhimento de crianças com famílias acolhedoras, que precisam ser afastadas temporariamente da família de origem, em detrimento ao acolhimento institucional. A implantação desse serviço é atribuída ao poder público municipal ou estadual. Porém, é imprescindível a participação da sociedade civil, para que haja efetivamente o acolhimento familiar de crianças e adolescentes”, explica.  

O evento teve também relatos de mães que participam do serviço de acolhimento familiar, que sensibilizaram e emocionaram os participantes do evento. Foi o caso da dona de casa Susi de Biase, que há cerca de um ano e meio adotou gêmeos. Hoje ela se sente feliz e realizada. “A adoção deles foi um divisor de águas e crucial para a formação da minha família. Embora eles tenham sido adotados tardiamente, com 12 anos de idade, foi um presente na minha vida. Fico grata, pois eles tiveram uma formação anterior por parte da família acolhedora. Nesse aspecto, a família acolhedora foi fundamental. Nunca tive problemas com eles, são muito educados. O amor só cresce a cada dia. Digo que o amor é uma construção, tijolinho por tijolinho. É maravilhoso e gratificante para mim, a realização de um sonho”, contou emocionada.

Integrante do serviço, enquanto membro de uma família acolhedora, Juliett Borges fez outro relato carregado de emoção. “É importante fazer esse acolhimento familiar para essas crianças que deixaram suas famílias biológicas. Isso vai dar suporte até que elas sejam reintegradas à família de origem ou adotadas por uma família. O recado que eu deixo é que as famílias não tenham receio de acolher essas crianças, até porque temos um suporte profissional das equipes da Prefeitura, tanto educacional quanto psicológico”, relatou. Em dois anos e meio, ela já acolheu quatro crianças e um adolescente.

O SAFA foi instituído em Jaboatão há quatro anos. A gerente da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Jaboatão, Anielle Cabral, explicou a boa prática do município. “O êxito desse trabalho se deve principalmente ao comprometimento e dedicação das equipes da Prefeitura e demais atores públicos. O trabalho conjunto com a sociedade civil faz toda a diferença na vida dessas famílias”, destacou.  

Recentemente, o SAFA municipal recebeu prêmio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) de Reconhecimento pelas Boas Práticas na Gestão Pública Municipal, na categoria Assistência Social. Jaboatão conta, atualmente, com 30 crianças e adolescentes acolhidos nessa modalidade e 31 famílias acolhedoras cadastradas.



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