A próxima edição da Intersolar South America, maior exposição e conferência da América Latina para a indústria solar, acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, Brasil, de 27 a 29 de agosto de 2024, reunindo autoridades públicas, agentes do setor elétrico brasileiro e especialistas internacionais para um grande debate sobre o avanço da geração solar no Brasil, que colocou o país como o terceiro maior mercado do mundo no ano passado, além de apresentar as inovações do setor que ditarão o futuro da tecnologia, incluindo armazenamento de energia, hidrogênio verde e veículos elétricos.

No primeiro dia, entre os convidados estão representantes de órgãos oficiais do governo, como Arthur Siqueira, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Fernando Mosna, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Márcio Rea, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Reinaldo da Cruz Garcia, diretor de estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e Carlos Padilha, chefe de investimentos da ApexBrasil, além dos representantes da ABSOLAR, como Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração, Rodrigo Sauaia, diretor-presidente, e Camila Ramos, vice-presidente de investimentos e hidrogênio verde.
 
Também no dia inicial do congresso estão Abigail Hoper, presidente da Solar Energy Industries Association (SEIA), associação da indústria de energia solar dos EUA, David Wedepohl, diretor de relações internacionais da Bundesverband Solarwirtschaft (BSW), principal entidade representativa dos setores de energia solar e armazenamento de energia na Alemanha.
 
No primeiro semestre deste ano, a energia solar adicionou 7 gigawatts (GW) à rede elétrica nacional, incluindo grandes usinas solares e sistemas de autogeração em telhados, fachadas e solo, o que aumenta significativamente o protagonismo do Brasil na transição energética global.
 
Atualmente, a energia solar tem 44 gigawatts (GW) de capacidade instalada, segundo mapeamento da ABSOLAR. O setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 208,2 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,3 milhão de empregos verdes no país.
A participação da energia solar equivale a 18,9% da Matriz Elétrica Brasileira. O setor fotovoltaico já evitou a emissão de 53,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de energia elétrica. Segundo a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 64 bilhões em receitas para os cofres públicos.
Na geração distribuída, são 30 GW de capacidade instalada a partir da energia solar. No segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares têm mais de 13,8 GW de potência no país.
 
“O crescimento exponencial da energia solar reflete a popularização e a grande atratividade da tecnologia fotovoltaica no Brasil, tanto para os consumidores em suas casas, empresas e propriedades rurais quanto para a expansão do Sistema Interligado Nacional com usinas maiores”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
 
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui muito para o desenvolvimento social, econômico e ambiental em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar a combater o aquecimento global, a energia solar desempenha um papel cada vez mais estratégico na competitividade dos setores produtivos, alívio nos orçamentos familiares, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
 
"A Conferência Intersolar South America é um farol de inovação e colaboração no setor de energia solar, impulsionando a conversa e fomentando parcerias essenciais para um futuro sustentável. É onde ideias visionárias encontram soluções práticas, capacitando líderes e inovadores para transformar o cenário energético da América do Sul e além", acrescenta Florian Wessendorf, Diretor Geral da Solar Promotion International.