Variação brusca de temperatura também pode provocar alteração na pressão arterial em decorrência da constrição dos vasos sanguíneos de forma rápida, e também irritação das vias aéreas, causando espirros, ardor na garganta e coriza.
Nosso corpo, no entanto, mantém a temperatura estável mesmo com variações no ambiente. Estruturas chamadas de termorreceptores centrais e periféricos "avisam" o nosso cérebro de que a temperatura está baixa ou alta levando a respostas compensatórias do organismo para manter uma temperatura corporal adequada.
A paralisia facial periférica, ou PFP, é um distúrbio que tem outras causas. Ela é caracterizada pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto e se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial (sétimo nervo craniano).
Vários fatores podem causar a PFP, entre eles, doenças infectocontagiosas decorrentes de vírus ou bactérias, estresse e baixa imunidade.
Tipos de paralisias faciais
Há duas principais formas de paralisia do rosto: paralisia facial central —decorrente de um AVC, por exemplo—, e a paralisia facial periférica (paralisia de Bell).
Paralisia decorrente de AVC: ocorre por uma lesão dos neurônios responsáveis pelos movimentos voluntários do rosto.
Paralisia de Bell: ocorre por uma inflamação do nervo facial, que paralisa os músculos do rosto e pode comprometer todos os movimentos. O paciente apresenta dificuldade para fechar o olho do lado acometido, dificuldade para fazer bico e outras expressões faciais. A boca fica torta com desvio para o lado não paralisado. Pode haver também dores no rosto, dores de cabeça, zumbido no ouvido do lado acometido, salivação em excesso e dificuldade para falar e se alimentar. Fraqueza é temporária na maioria dos casos, com melhora total ou parcial após algumas semanas, mas também pode ser irreversível dependendo da causa.
Fontes: Anna Paula Paranhos, neurologista especialista em doenças neuromusculares, preceptora da residência de neurologia do HC-UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco); João Jovino da Silva Neto, otorrinolaringologista, mestre em ciências da saúde e professor de otorrinolaringologia do Centro Universitário Maurício de Nassau, em Pernambuco; Bruno Takegawa, otorrinolaringologista do Hospital e Maternidade Brasil, do Hospital Oswaldo Cruz e assistente voluntário de ensino no Ambulatório de Otorrinolaringologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).