As dores crônicas afetam milhões de pessoas ao redor do mundo, comprometendo a qualidade de vida e limitando a capacidade de realizar atividades cotidianas. No entanto, a fisioterapia surge como uma poderosa aliada, oferecendo tratamentos personalizados que vão além do alívio temporário, focando na reabilitação e no bem-estar a longo prazo. Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), pelo menos 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crónica, ou seja, dor que persiste por mais de três meses.
Ainda segundo o estudo, cerca de 37% dos brasileiros acima de 50 anos têm dores crônicas que fazem parte do cotidiano de 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos. De acordo com a fisioterapeuta, Érica Feitosa, comumente essas dores se manifestam em áreas como costas, pescoço, joelhos, ombros e articulações. As causas são variadas, desde condições como hérnia de disco e fibromialgia até lesões antigas e hábitos posturais inadequados.
“A fisioterapia se destaca por sua abordagem multifacetada e personalizada, que busca não apenas aliviar a dor, mas também tratar as causas subjacentes. Isso vai além do simples alívio da dor. Trabalhamos na raiz do problema, combinando técnicas como exercícios terapêuticos, terapia manual e acupuntura para oferecer uma solução completa e duradoura, restaurando a função e melhorando a qualidade de vida do paciente", explica.
O tratamento fisioterapêutico de dores crônicas, explica Érica, oferece uma série de benefícios tangíveis, incluindo alívio eficaz e duradouro da dor, alongamento e fortalecimento muscular, bem como correções posturais para permitir a retomada de atividades com menos desconforto, maior mobilidade e flexibilidade e melhora da função física. Os pacientes voltam a participar ativamente da sua rotina profissional e recreativa, recuperando a qualidade de vida.