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Pé chato: entenda o que é normal e como identificar sinais de alerta

Publicada em 04/12/24 às 09:26h

por Blog do Leo Lima


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 (Foto: Divulgação)
O pé plano, também conhecido como "pé chato", é uma condição comum na infância e costuma preocupar muitos pais. No entanto, é importante entender que, em grande parte dos casos, essa condição faz parte do desenvolvimento natural da criança e não causa problemas de funcionamento. Durante os primeiros anos de vida, é normal que os pés das crianças pareçam planos devido à presença de gordura plantar e à imaturidade dos arcos dos pés. Mas, a negligência na procura por especialista pode resultar em cirurgia.

De acordo com a ortopedista especialista em ortopedia pediátrica do Instituo de Ortopedia e Trauma do Recife (IOT), Dra. Zaira Pinto, mesmo sem resultar em problemas significativos, o pé plano pode levar a sintomas notáveis que vão gerar desconfortos como dor nos pés, tornozelos, joelhos ou costas. Principalmente quando a criança passa longos períodos em pé ou caminhando. 

“Por achar que é comum em crianças, muitos pais esperam que a curva do pé seja criada de forma natural, o que não é aconselhado. Por conta dessa negligência, alguns casos se estendem para a vida adulta criando desconforto para o paciente e, até mesmo, resultando em cirurgias”, alerta, acrescentando que o período de férias é indicado para procurar um especialista. 

Essa ausência ou redução significativa do arco medial do pé leva a uma postura característica de valgo, ou seja, o calcanhar inclinado para fora, e altera a maneira como a pressão é distribuída ao longo do pé durante a marcha e a postura. A deformidade pode afetar a locomoção e, em alguns casos, causar desconforto ou dor na criança, podendo ser observada visualmente e sendo frequentemente identificada em avaliações ortopédicas de rotina. Se identificado no início, as chances de corrigir é quase 100%. 
“Recomenda-se buscar um ortopedista especialista em pé e tornozelo quando a deformidade é muito acentuada, provoca sintomas ou é assimétrica.  Nestes casos, a opinião médica pode ajudar a estabelecer um diagnóstico e principalmente um tratamento adequado para a criança”, conclui.



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